Lá vem a noiva, toda de branco

Pedro é um daqueles amores pra vida toda que o destino resolveu por em minha vida. Nada de extraordinário à primeira vista, ou leitura. O problema ou solução é que o nosso buraco (oops!!!) é sempre mais embaixo. Sabe a metade da laranja? Amy e cocaína??? Somos ele e eu, aliás, somos nós, pq desde que nos encontramos viramos um só.

Quem me conhece sabe que eu não calo a boca, nunca. Mas ele tem o dom de me deixar sem palavras, de rir sem controle, de expor meu lado ruim e o pior. Com a gente não há meio e nem fim, tudo é um começo, um grande e maravilhoso recomeço...

... é tudo eleve(a)do a enésima potência. É muito amor, muita briga, é muito gongo, tudo regado a bebedeiras, cigarrinhos na varanda, céu estrelado, alguns outros amigos, mas no fim de tudo, sempre somos os protagonistas da nosso próprio conto de fadas. Os outros são os outros e só.

Em quase 3 anos, entre indas e vindas, contruímos uma vida paralela, um mundo a parte, onde podemos tudo, sonhamos tudo. Queremos carros, roupas, dinheiro, mas o mais importante, o mais difícil já encontramos. Um ao outro e pelo menos pra mim, já é o suficiente...

Amanhã ele vai se casar, o cara tem lá os seus defeitos, mas o ama, o faz feliz e já é um amigo querido, já virou de casa. Amanhã ele começa uma nova caminhada, cheia de pedrinhas mas como sonhador que é, sei que no fim da jornada fará um lindo castelinho, de frente pro mar...

In my dreams I’ll always see

Your soul above the sky

In my heart there’ll always be

A place for you for all my life

I’ll keep a part of you with me

And everywhere I am there you’ll be

Everywhere I am there you’ll be

Do fundo do baú.

Douglas é quase carioca, quase formado em moda, arquitetura e medicina. Apronta, ama, grita, chora e faz drama por tudo, com tudo e sobre tudo. Não é gordo, nem magro e quem dera fosse sarado mas é muito feliz, obrigado. Amigos? Poucos e bons. Amores? Paixões? Um em cada esquina, em cada corpo suado encontrados nas boates da vida. Fazer o que? Sou um romântico (tsc) patológico. Ou um bom filho da puta, who knows?

Leonel é um príncipe daqueles dos contos de fada. Lindo, loiro, olhos verdes (pirocudo), bom de papo, de cama e de uma porrada de outras coisas. Estuda, trabalha e vive contando tostões pra passagem de ônibus. Enfim, um cara pra casar (comigo, embora ele ainda não saiba disso).

André é um mais um amor mal resolvido entre o caso dos dois. É o ex de Leo. Apresentado como irmão, tratado como cunhado pela besha burra que aqui vos fala. Sempre presente na vida do príncipe, virou uma espécie de conselheiro fiel. Tem sempre os melhores conselhos, as melhores idéias e daí começam os problemas. Ou terminam, sei lá.

Todos devidamente apresentados, é hora do drama.

Hoje o Léo me ligou, me add no messenger, mandou e-mail, marcou território e eu tô aqui, fumando, escrevendo e apagando palavras, tentando dar um rumo diferente a essa história inacabada. O problema é que agora existe um novo personagem nesse conto, que mora em outro reino, muito, muito distante daqui. Não é um prícinpe, mas ainda agora disse que me ama várias e várias vezes e me perguntava se ainda lembrava dos nosso momentos de carícias...

Lembra que eu disse que era um filho da puta??? Pois o mesmo filho da puta que a anos atrás chorou por meses seguidos, que foi a baixada fluminese em busca de resposta e levou um "vai viver" na cara ao invés de uma explicação decente, de ter sido motivo de piada entre os amigos, o mesmo que jurou nunca mais olhar na cara daquele cafajeste, tá aqui, paralisando de medo dos sentimentos que voltaram com tudo...